A maldição do canal 9

Hoje vemos a agonia que enfrenta a Rede TV! com audiência em queda, perda de programas, salários atrasados, e aluguel de programas para igrejas evangélicas. Esta história parece reprise e de fato é. Há cerca de 15 anos a Rede Manchete atravessava o mesmo drama. A coincidência? Ambos podem ser sintonizados pelo canal 9 em São Paulo.

Em 1999, a Rede TV! foi inaugurada no lugar da TV Manchete, que havia sido comprada após uma crise financeira que a emissora enfrentava com atrasos salariais, baixa audiência e sucateamento.

A TV Manchete foi inaugurada em 1983, após a venda das concessões das TV’s Tupi e Excelsior, pelo grupo Bloch, de propriedade de Adolpho Bloch, e além de possuir rádios, era responsável pela revista Manchete, um importante semanal.

O canal 9 em São Paulo ficou por 13 anos fora do ar, antes da TV Manchete. Nela havia a TV Excelsior, que entre 1960 e 1970, era lider de audiência, até sofrer dificuldades, em virtude de se opor ao regime militar (algo similar ocorreu na Venezuela recentemente). Os donos da emissora tiveram seu principal empreendimento, a companhia aérea Panair, impedida de operar e imposta à falência, desmoronando a emissora.

Uma outra coincidência entre as três emissoras, além da crise financeira, é a inovação. A Excelsior invovou tecnologicamente por introduzir no país em 1962 a transmissão de TV em cores no padrão NTSC, sem contar que foi a primeira a intrroduzir a programação vertical (programas semanais em um mesmo horário) e horizontal (programas diários), com pontualidade nos horários. A TV Manchete buscou inicialmente uma programação de primeira classe, e foi a primeira a transmitir o desfile das escolas de samba do Rio de janeiro na Marquês de Sapucaí, além de produzir novelas com temática fora do eixo Rio-São Paulo-Nordeste, com Pantanal, o que garantiu a emissora uma grande audiência. Já a Rede TV! foi inovadora ao ter a transmissão 100% em digital HDTV, inclusive via satélite, e a ser a primeira TV do mundo a transmitir conteúdo em 3D em toda a programação.

Com essa nova crise, a Rede TV! poderá acabar como as outras que transmitiram no canal 9 de São Paulo? Seria o canal 9, a cova da TV brasileira? Aguardamos o desenrolar dos acontecimentos.

Onde estou?

Meu primeiro grande amor nem sei onde está, se escafedeu, se foi, sumiu, nunca mais vi. Foi meu primeiro beijo, minha primeira transa, estava aprendendo a amar, mesmo que de forma estranha e inconstante, com idas e vindas, tapas e beijos.

Depois vivi um amor adolescente, com beijos agudos e mão boba. Mas era relação de intesesse, pois queria minhas posses em vez de meu carinho. Foi-se mentiras, provocações e uma sentença: acaba aqui. Cada um pro seu canto, cada um pra sua vida.

Outro amor veio, mas repentinamente se foi, arrumou um novo amor, viaja pelo mundo, vive feliz em festas e mais viagens, passou rápido como o tempo, e foi marcante como uma boa lembrança.

Novo amor surgiu, me impressionou por sua avidez, e por me amar demais. Me senti sufocado, porém retribuía aquele amor. Mas o cansaço de rotinas de final de semana veio a corroer aquele amor com xingamentos de parte a parte e feridas abertas, até que este amor se foi, nem deu notícias, se findou.

Uma tarde apenas foi o suficiente para um amor que parecia se corresponder, se despedaçar em mil pedaços ao longo do tempo. Gosto da sua amizade, não do seu amor, foi a declaração mais dura que ouvi de alguém que ama em segredo. Todas as minhas investidas foram inúteis. Todas aquelas declarações de que eu iria mudar só para ter esse amor foram em vão. Hoje é uma outra pessoa, mudou demais, até de vida. E eu fiquei parado, esperando, em vão.

O coração voltara a pulsar. Um novo amor de repente, algo explosivo e intenso, mas que acabou como fogo de palha. De ligações ao telefone horas a fio, foi-se um tempo depois sumiu, nem deu notícias, deve ter desistido de alguém tão distante como eu fui. Eu devo ser muito tonto de plantar um amor e não regar, não cultivar com afeto. O amor é uma flor tão frágil, que logo morre ao primeiro sinal de abandono.

Hoje namoro a distância. Bits e bytes de palavras doces viajam no espaço cibernético, e desejo ardentemente que floresça, que algo aconteça para que meu coração de ternura se aqueça em uma viagem alucinante chamada amor. O medo de ficar só me apavora e eu me desespero… Uma voz feminina canta uma canção e fico pensando se estou amando mais uma vez, em vão.

Não sei o que sinto, não sei o que faço. Estou sozinho, em meu quarto, em um incompreensível e contido lamento. Estou zonzo, me pergunto: “Onde estou?”

TV Digital no PC usando o Windows Media Center (parte 1)

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Hoje vamos falar de TV Digital no PC. Ao usar o computador você tem a vantagem de gravar, exportar para outros dispositivos (celulares, tablets, gadgets e compartilhar em rede para outros computadores), gravar em DVD, ou até (não recomendado, devido a problemas de Copyright) enviar o vídeo para a web.

Esta primeira parte vai ensinar a instalar um dispositivo de recepção Digital e usá-lo no Windows Media Center.

Primeiramente a escolha do dispositivo é importante: tem dispositivos internos para PC (PCI ou PCIe) ou externos que podem ser usados tanto em PC quanto em notebook (USB 2.0).

IMPORTANTE: o Windows Media Center somente funciona com receptores USB Full-seg, ou seja, somente receptores que recebem canais em HDTV. Receptores de sinal móvel somente (one-seg) não são suportados pelo Windows Media Center (e nem vale a pena, diga-se de passagem usar um sinal de baixa resolução para gravar ou assistir em tela cheia).

Geralmente os dispositivos de recepção digital acompanham de um software para reprodução e gravação, mas apresentam alguns inconvenientes, tais como:

  • São proprietários e pouco padronizados, com problemas de desempenho e compatibilidade com o Windows.
  • Gravam em formatos proprietários ou não compatíveis com outros reprodutores de mídia, de modo a não permitir exportar para outros dispositivos.
  • Podem ocupar muito espaço em disco e iniciar junto com o Windows, reduzindo o desempenho de todo o sistema.

O Windows Media Center é nativo do Windows e integrado ao sistema, além de permitir a gravação de conteúdo que pode ser lido pelo Windows Media Player ou exportado para outros formatos pelo Windows Live Movie Maker.

Ou seja, usando somente de aplicativos do Windows (nativos ou baixados) é possível gravar e editar programas de TV.

Além disso, o Windows Media Center permite a exibição em tela cheia, inclusive em um monitor ou televisão ligada ao PC, por meio de um cabo HDMI ou VGA, fazendo com que você possa usar o computador e assistir televisão ao mesmo tempo. Também você pode transformar, usando o Xbox 360, seu computador em uma espécie de operadora de TV, pois através da rede, você pode conectar o sinal digital remotamente usando o console.

Pela quantidade de recursos, o Windows Media Center é vantajoso em ambiente Windows para a TV digital.

No próximo artigo, vou falar sobre como configurar o Windows Media Center para a TV Digital. Até lá.

Vídeo de Brasil e África do Sul: Gravado do Windows Media Center e Editado no Windows Live Movie Maker (publicado no Facebook)

Londres 2012: exemplo de convergência digital

Os jogos olímpicos de Londres de 2012 será marcada como a primeira olimpíada em que a convergência digital ficou tão evidente aos brasileiros. Por TV aberta, através da Rede Record de Televisão, ou fechada, pelos canais SporTV, ou ainda pela Internet por meio do portal Terra, os brasileiros puderam ver os detalhes dos jogos olímpicos, com excelente qualidade de som e imagem, por Banda Larga ou por TV Digital, aberta ou fechada.

Quem tem TV digital móvel ou em casa pôde conferir pela Rede Record e pela Record News a transmissão dos jogos, com qualidade HDTV ao vivo. A transmissão da emissora foi bastante profissional, com poucos problemas. Além dos eventos ao vivo, todos os programas jornalísticos sob a temática dos jogos foram transmitidos ao vivo em HDTV, direto de Londres.

O mesmo ocorreu para quem acompanhou os jogos pela TV fechada pelos canais Sportv. Até 4 eventos eram transmitidos simultaneamente ao vivo em alta definição.

Concorrendo com a TV, o portal Terra disponibilizou na web, pelo PC ou em aplicativos para celular nas plataformas IOS, Android e Windows Phone a transmissão dos Jogos Olímpicos.

Em comparação com as Olimpíadas de Pequim em 2008, os jogos olímpicos de Londres foram os mais digitais até então. Havia na olimpíada anterior a TV digital, porém restrita a poucas localidades, ao qual eu pude acompanhar também por transmissão digital aberta. Porém esta, teve a convergência digital mais presente por três motivos:

  1. Crescimento da TV Digital aberta, com praticamente todas as capitais e grandes cidades cobertas pela transmissão digital.
  2. Crescimento da TV fechada, com uma maciça adesão de assinaturas de TV Paga, além da concorrência ampliada pela entrada das teles no setor.
  3. Crescimento da Internet em Banda Larga, fixa e móvel em diversos locais do país.

Diante deste crescimento, vimos o seu reflexo nas redes sociais. Durante os Jogos Olímpicos, o aumento da audiência das redes sociais se tornou evidente, com a temática dos jogos em grande destaque. O Twitter e o Facebook foram grandes palcos de discussões, onde se comentava de tudo sobre os jogos.

Um diretor da Rede Record, entretanto, considerou nula relação da repercussão midiática dos jogos com nas redes sociais com a audiência da emissora, que não teve considerável aumento, chegando, inclusive a diminuir em alguns horários. Os três fatos ilustrados acima mostraram que hoje, a TV aberta não está sozinha na disputa pela audiência televisiva, concorrendo com a web e a TV fechada.

É a convergência digital o grande rival da TV aberta, agora Digital.

O grito

Quatro de julho de dois mil e doze. Um grito, lágrimas. Uma noite em que pareceu não findar. Um dia para guardar eternamente dentro de nossos corações.

Eram cerca de onze e dez da noite, quando ouviu-se um grito de um homem em um ponto de ônibus, na zona Sul de São Paulo. Este mesmo homem junta as mãos em prece. Parecia agradecer. Chora.

O ônibus que esperava chega e ele parte. No ônibus, a tensão de acompanhar um fato aflitamente à distância. Por meio de fones de ouvido, ouvia atentamente os sons que deviam sair de um rádio. Tapava os olhos, os ouvidos, se contorcia, se recolhia, se encolhia. Parecia ter muita fé, mas também muito medo. Um paradoxal pressentimento de fracasso e triunfo que duelavam em sua mente como em um jogo de xadrez. Mas às vinte e três horas e trinta minutos veio o xeque. Gritos, tapas no vidro do ônibus e uma certeza: faltava muito pouco para a glória. Sacou de sua bolsa uma camiseta e vestiu. Agora tudo fazia sentido. Aquele homem é corintiano. A partir daí, os minutos se seguiram intermináveis. A aflição era a mesma, mas para que o relógio corresse depressa.

Poderíamos imaginar o que se passava na cabeça deste homem, mas estes minutos eram o que menos importavam. Em momentos assim costuma passar um filme em nossa mente. As glórias, os fracassos, as alegrias e tristezas de uma cumplicidade entre o homem e sua paixão. Entre um time de futebol e sua torcida. Talvez Emerson não imagina a grandeza de seu gesto, ao marcar o gol derradeiro. Talvez não imaginemos que depois de tanto escárnio, de tanto sofrimento, de engolir em seco toda a opressão, a volta por cima tivesse como desabafo, lágrimas. Apenas lágrimas poderiam traduzir aquela sensação de alívio, e enfim, triunfo. Apenas lágrimas seria a reação mais condizente e passional, naquele momento. Não eram lágrimas de dor ou tristeza, eram de alegria, de felicidade. Uma comoção que uma nação fiel sentia e outra presenciava por meio dos olhares magnéticos transmitidos a milhões de pessoas pela televisão e a outros tantos milhões que recebiam os fatos ouvidos por gogós emocionados dos cronistas do rádio.

Assim como este homem no ônibus. Este chegara ao ponto final para embarcar em outro. Mesmo a viagem ser curta, parecia interminável. O tempo custava a passar. Um celular com TV de um passageiro mostrava os últimos momentos. Nos rádios já se tocava o hino do Corinthians. O fato se confirmava. Quando o árbitro anunciou o fim da partida, parecia orquestrado. O homem desceu do ônibus no mesmo instante em que o jogo findara. Ele caminha, olha para as pessoas que comemoravam nas ruas, dando por conta que seu sonho se realizou. Chora copiosamente. Bate no peito. Entra na rua, abraça os colegas. Corre para casa, guarda suas coisas e volta para a rua com um megafone. Acabou. Era festa. Festa na favela. Eram quatro da manhã e ainda se ouviam fogos de artifício. Foi um réveillon corintiano. Um novo tempo havia chegado, o passado havia ficado para trás. Mas era o passado ruim e não o bom, que fora sepultado ali, ilustrado na melodia de Chico Buarque em que “sem perceber que era subtraída, em tenebrosas transações”. Mas esta mesma música fala de redenção, como a vivida naquela noite em que em festa, um povo ensandecido fazia um imenso carnaval.

Todo corintiano se declara maloqueiro e sofredor, e ainda agradece a Deus por isso. Pode parecer uma heresia para os ortodoxos, mas é divinamente humano esse auto-conceito. Pois a humildade em admitir que não é perfeito (maloqueiro), o orgulho em lutar (sofredor) e a fé que se tem (graças a Deus), são tão verdadeiros, a ponto de Deus ter compaixão naquele dia e sentenciar: “Hoje é o seu dia, você merece essa glória”.

Por mais que eu seja suspeito a dizer, vejo um grau de justiça e merecimento na conquista do Corinthians. Mesmo que o tal homem desta história tenha sido eu, não seria adequado narrar em primeira pessoa, pois não seria digno de um entendimento a emoção e a paixão de viver essa religião chamada Corinthians, com mais de 30 milhões de fanáticos fiéis. Pois existe ali um código que só nós corintianos compreendemos, que pulsa no coração a cada segundo de jogo. Tanto que não consigo mais traduzir ao incauto leitor este fato, pois o que houve não pode ser descrito em palavras, mas em sentimentos de alegria, fé, esperança, vontade, esforço, devoção, que só podem ser expressos no olhar, em gestos, em lágrimas, e em um grito que poderia simbolizar tudo isso de forma abstrata:

VAI CORINTHIANS!

O beco sem-saída

Há momentos na vida em que nos vemos em um beco sem-saída. Mas por incrível que possa parecer, ainda há alternativas.

A primeira alternativa é tentar pular o muro e escapar, mesmo não sabendo o que o outro lado o reserva.

Outra alternativa seria ficar e se entregar ao inimigo que o cerca. Isto sempre acontece quando o cansaço te vence e desiste de enfrentar o ímpio.

A outra alternativa é enfrentar o inimigo, não importa o quanto este seja forte ou preparado, ou o quanto possa ser vencido ou aniquilado por este.

Seja por coragem ou desespero, seja por medo ou covardia, alguma atitude tomamos, e vencer ou ser vencido acaba se tornando um mero detalhe.

Pois é a atitude que nos diferencia uns dos outros, é esta que separa vencedores e vencidos.

Atitude. É o que nos resta fazer.

“Padrão Globo de Qualidade” some na TV Digital

Se você assiste a Rede Globo pela TV Digital vai se irritar um pouco. Apesar de ser a maior emissora de Televisão do País, com a maior audiência e a maior defensora do padrão nipo-brasileiro, existe uma grande variância de padrões de imagem em sua programação.

Um dos programas que mais exemplificam essa discrepância é o Domingão do Faustão. Se o programa é gravado no Rio de Janeiro, é transmitido em HDTV, mas se gravado em São Paulo, é transmitido em SDTV. E o que é mais intrigante, é o fato de a sede paulista da Rede Globo ser um prédio moderno e construído em 1999, o que permitiria a rápida instalação de equipamento moderno, e no entanto, QUASE NENHUM PROGRAMA DE ESTÚDIO GERADO EM SÃO PAULO É PRODUZIDO EM HDTV. E há programas de difusão nacional que são gerados na capital paulista como o Programa do Jô, Altas Horas e Bem Estar (único programa de estúdio gerado em São Paulo com transmissão em HDTV ao vivo). Além disso, muitos outros programas de estúdio gravados no Rio de Janeiro, como o Caldeirão do Huck, Vídeo Show, Esquenta e Mais Você, TV Xuxa, Big Brother Brasil entre outros que são ainda produzidos em SDTV.

QUASE NENHUM PROGRAMA DE ESTÚDIO GERADO EM SÃO PAULO É PRODUZIDO EM HDTV.

Em relação ao jornalismo, é perfeitamente compreensível manter o padrão SDTV para todos os telejornais devido à capilaridade da rede, mas um programa como o Fantástico ou Globo Repórter, em que a maioria das matérias são produzidas durante a semana, apenas eventualmente haver conteúdos em HDTV é no mínimo um desrespeito a quem investiu e acreditou na proposta da TV Digital, que a mesma Globo tanto defendeu. E o uso do novo padrão deve também ser um incentivo a produções próprias, como o elogiado pela crítica Profissão Repórter.

A mesma crítica se aplica à dramaturgia. Diversas produções em andamento na emissora, ainda são produzidos em SDTV, sobretudo humorísticos, como A Turma do Didi, Os Caras de Pau e Zorra Total. As novelas estão todas em HDTV, mas houve uma demora para que todas as produções sejam feitas usando o novo padrão. Primeiro foi o horário nobre, ainda em 2007, depois o horário das 18 horas em 2009, seguida do folhetim Malhação em 2010 e por fim, o horário das 19 horas em 2011. Cinco anos para todas as novelas da Globo estejam produzidas sob o novo padrão de imagem.

Enquanto isso, nas outras emissoras, o conteúdo em HDTV já é produzido em larga escala, sendo que boa parte da programação da concorrência já é produzida assim.

A explicação lógica é que, pelo tamanho da emissora, a transição para o HDTV seja feita de forma lenta e gradual, acompanhando a evolução da audiência digital. Mas já se passaram mais de 5 anos da TV Digital e os avanços foram até então tímidos e a concorrência anda produzindo muito mais conteúdo voltado para a TV Digital. A Globo vai ter de correr atrás do atraso, pois daqui a pouco será 2017 e a audiência total da TV será digital.

O sábio e o tolo: convivendo com a diferença

Hoje é 17 de maio de 2012: dia mundial de luta contra a homofobia. É um dia diferente dos demais pois ajuda a nos mostrar a grande tolice humana em rejeitar quem é diferente. A pessoa homossexual é idêntica às demais podendo ambas terem as mesmas probabilidades de caráter e habilidades, inexistindo portanto, nenhuma razão para desqualificar uma pessoa homossexual sob seu aspecto humano. As manifestações de ódio à comunidade gay não possuem justificativas plausíveis e embasadas em provas que confirmem a homossexualidade como uma ameaça à sociedade e à raça humana, sendo portanto vítimas de padrões sociais inadequados à nossa realidade, marginalizados por doutrinas obsoletas e demonizados por algumas organizações religiosas com o intuito de atrair fiéis a suas seitas.

Nosso país atravessa um momento delicado, pois vê-se uma sucessão de retrocessos promovidos por políticos oriundos da bancada evangélica para instituir no país uma teocracia cristã. E estes senhores instituiram a comunidade gay como seus maiores inimigos. Além de se opor claramente a leis e programas governamentais contra a homofobia, ainda tentam atribuir aos homossexuais o rótulo de pedófilos e estupradores, com o intuito de marginalizá-los. Enquanto isso, gays, lésbicas, travestis e transgêneros são agredidos, assassinados e tem seus direitos usurpados por uma sociedade e um estado que deveria ser laicos e de direito, mas que acabou sendo um estado de interesses. Um país como o Brasil, que viveu por 21 anos, sob a sombra obscura do cerceamento da liberdade por conta da ditadura, não pode trocar sua liberdade recém-adquirida por nada, sequer por uma promessa de salvação divina. E o processo de alienação é tamanho que se não houver o combate a esse facismo teocrático, as liberdades e direitos individuais estarão ameaçados.

E um Homem livre é também feliz e criativo, ser de suma importância para contribuir positivamente em nossa sociedade. Todo homem que compreende e respeita as diferenças que dele o circundam, é uma pessoa sábia. Tolice é achar, mesquinhamente, que as suas visões e entendimentos de mundo devem ser impostos aos demais. Ter um entendimento e um juízo de valores e crenças é um direito que todos nós temos e o praticamos, mesmo que involuntariamente por meio da opinião. Mas não é direito de ninguém impor a outro ser humano suas filosofias, exceto pelo convencimento voluntário deste. E mesmo que não haja este convencimento, a pessoa que possui outra filosofia deve ter seu juízo de valores respeitado, sem ser discriminado ou marginalizado de forma alguma. Isto está implícito na declaração dos direitos humanos e até mesmo nos mais notáveis fundamentos cristãos, os quais estes grupos rasgam e agridem para defender seus interesses expansionistas.

Lutar contra a intolerância é nossa bandeira de luta neste dia contra a homofobia, representação máxima do mal que um ser humano causa a outro.

Os novos reclames

Quando o saudoso Chacrinha dizia “Roda e avisa“, chamando o intervalo comercial, não poderia imaginar que hoje, a propaganda brasileira saltou em produção para um nível internacional. E para a alegria dos amantes dos ditos reclames, a propaganda brasileira também está chegando, mesmo que timidamente à TV Digital. Para quem ainda não chegou à era da TV Digital, nada mudou, mas para quem está vendo seus programas de TV em HDTV percebeu que algumas propagandas passaram a encher a tela, ou seja, passaram a também ser produzidas em HDTV.

Antes apenas veiculadas em horário nobre, agora os comerciais em alta definição podem aparecer a qualquer hora, em qualquer canal, mesmo que o programa onde está inserido não esteja em HD.
Em São Paulo também ocorreu a primeira propaganda eleitoral em alta definição da TV brasileira, quando Gabriel Chalita fez sua explanação pelo PMDB. Imagine se a moda pega…

As novelas estão mudando

Este ano, vemos na Rede Globo um aperfeiçoamento técnico em sua teledramaturgia de novelas. Atualmente as três novelas em exibição na emissora são transmitidos em HDTV. A diferença é que agora estão usando a tecnologia cinematográfica para a produção. Usando de recursos de fotografia e os mesmos modelos de câmeras usadas no cinema, a Rede Globo deu a suas novelas, que é uma das paixões televisivas do brasileiro, um padrão de exportação a suas produções.

Se observar atentamente para as cenas de Amor, eterno amor, Cheias de charme e Avenida Brasil vemos alterações na iluminação das cenas, alguns traços característicos e uma maior riqueza de detalhes, além, é claro, do aspecto de telecine imposto pelo aparelho cinematográfico utilizado no registo das cenas. Interessante observar que este recurso melhora significativamente a qualidade da produção, dando a ele uma aparência mais plástica, mais artística.

O uso de recursos cinematográficos em produções televisivas deixou de ser custoso, graças a própria tecnologia digital. Antes, nas décadas de 1960 e 1970, utilizava-se o filme em tudo, até mesmo nas produções jornalísticas, onde as reportagens usavam filmes de cinema. Com a utilização do videoteipe na TV brasileira, a situação mudou. O custo de produção teve uma significativa queda, permitindo ao diretor da produção um ganho de desempenho em função do tempo e dos trabalhos de pós-produção. Foi aí que a novela brasileira explodiu.

Muito se questionou a respeito da diferença qualitativa de imagem das produções brasileiras e as similares europeias e estadunidenses. Mas a razão pela escolha do videoteipe nas produções brasileiras de teledramaturgia pode ser resumido em duas palavras: custo e escala. Pela quantidade de produções simultâneas (três novelas diárias, seriados, minisséries, programas humorísticos semanais, etc.), uma tecnologia que tenha uma boa relação de custo-benefício, seria vital para a sobrevivência da teledramaturgia no país.

Mas com a chegada da TV Digital no país, em 2007, foi exigida uma mudança nos padrões de produção empregados. As imagens em alta definição exigiram um aperfeiçoamento técnico tanto da parte de cenografia quanto da parte de maquiagem, figurino e até mesmo a caracterização dos atores teve que ser revista.

Desde o ano passado, todas as novelas da emissora são filmadas em HDTV. Mas desde 2010, com a novela Araguaia, que as novelas são filmadas com tecnologia cinematográfica.

A própria tecnologia do cinema contribuiu para que este modo de filmar fosse utilizado na TV. Hoje, as filmagens não utilizam mais os filmes para registrar as cenas, e sim sensores digitais (a Kodak não teria ido à falência por isso?). Assim, as cenas são gravadas no formato digital, mas mantidas as características de filmagem do cinema convencional (com o filme). Isto reduziu sensivelmente o custo de produção do cinema, e permitiu que a televisão usasse esse recurso.

Não apenas nas novelas, como nas minisseries e seriados a tecnologia do cinema está sendo usada.
Que tal assistirmos a novela, esta noite?

A FATEC precisa de nós

Nesta última segunda, 09/04, nós, alunos da FATEC, juntamente com funcionários, alunos da ETEC São Paulo e professores, organizamos o abraço simbólico no edifício Paula Sousa. Este prédio seria doado à FIA, uma instituição privada, para a instalação de um museu, quando o próprio Campus da FATEC está com défice de instalações para os alunos estudarem. Esta medida é mais um duro golpe do governo do estado de São Paulo contra a educação pública de qualidade.
Já vimos o sucateamento e o aparelhamento político das FATEC’s em todo o estado. São 52 unidades da FATEC, que apresentam variações bruscas de qualidade de ensino. A canetada que permitiu isso foi o desvínculo da FATEC com a UNESP. A “maior autonomia” que o Centro Paula Souza tanto comemorou, é na prática o fim da imposição de normas acadêmicas, que garantiriam um ensino técnico e tecnológico de qualidade, da escolha dos professores, à instalação das unidades. O uso político da implantação de FATEC’s fica ainda mais evidente quando vemos a nomeação de apadrinhados políticos de partidos leais ao governo paulista, e quando vemos a instalação de unidades sem nenhum tipo de estrutura física, acadêmica e pedagógica mínimas para operar.
E para piorar, querem reduzir a distância de qualidade dos cursos da FATEC de São Paulo com as demais, cortando disciplinas, quando a ação deveria ser oposta: reduzindo essa distância, com melhorias nos cursos, para que os alunos de todas as unidades tenham um padrão de qualidade superior.
Dia 23/04 será mais um dia de protestos na FATEC de São Paulo (metrô Tiradentes) e a participação de toda a comunidade fatecana em todo estado é fundamental para lutarmos pela qualidade de ensino nos cursos técnicos e tecnológicos. Ainda serão deliberados os atos que ocorrerão e em breve saberão quais são estes. Mas a manutenção do edifício Paula Souza é um primeiro recado ao governo do estado de que com educação não se brinca, nem se mexe.

Batalhas de fé

Vejo, por muitas vezes, no facebook, episódios de uma interminável e efusiva discussão entre ateus exaltados e evangélicos fanáticos a respeito da religião. Sou católico, porém crítico de uma fé alienada e estúpida que vejo em muitos locais e também da generalização igualmente estúpida que muitos ateus assim o fazem.

Sempre acreditei que o Homem, enquanto espécie, é capaz de elucidar questões a respeito de suas origens, de suas capacidades, de suas naturezas e de sua convivência em sociedade. A pluralidade da espécie humana é o elemento fundamental e decisivo para a sua evolução diante de outras espécies, pois torna o seu ambiente muito mais dinâmico e disputado, de modo a sempre haver, usando de princípios racionais e naturais de sua espécie, a adaptação a este ambiente. As religiões surgiram como forma de justificar um padrão moral e social, de modo que este padrão se tornasse crível e aceito por seus integrantes. Este padrão é dotado de regras definidas em consonância com normas morais já estabelecidas, convencionadas por grupos econômica e politicamente dominantes, porém atribuídos a divindades, como forma de isentá-los de possíveis responsabilidades.

Fica claro, que quem tem o contrôle sobre a cultura religiosa, tem poder. Fica evidente também que persuadir as pessoas a agir de acordo com uma doutrina de recompensa, mediante cega lealdade, é amplamente vantajoso para quem tem esse contrôle. Pois é parte da fisiologia humana se sacrificar em troca de algo que o recompense. E esta natureza da troca é bastante explorada por alguns grupos religiosos, que mantém uma legião de fiéis, cuja lealdade é tão fanática e cega, que deixam de viver suas vidas para viver uma alienação.

Viver uma religião de maneira crítica e racional é perfeitamente possível, mas tiraria dos líderes religiosos o poder e a influência sobre seus fiéis. Por isso, corrompem doutrinas, criam preconceitos, implantam moralismos, inventam inimigos fictícios, para que se crie uma “zona de perigo” em torno deles, das quais os fiéis não podem escapar, estando eles subjugados a seus interesses e vontades.

E neste cenário surge a figura do fanático. Este, desprovido de senso crítico, característica esta inibida por uma doutrinação cultural contínua de destruição deste senso, ou ainda por uma capacidade intelectual reduzida, torna-se um personagem importante para a barbarização da fé, tornando-o também uma espécie de soldado que defende, ataca e contradiz os próprios princípios religiosos que alega defender. Importante salientar que apenas uma pequena parcela dos que possuem uma crença religiosa são, de fato, fanáticos. Mas a influência em uma comunidade religiosa quando este fanático é o líder, pode ser desastrosa. O caso da seita de Jin Jones poderia ser citado como exemplo de um líder fanático que levou sua seita a um ritual de suicídio coletivo, em 1978.

Mas geralmente, o líder religioso não é fanático, mas sorrateiramente passa essa impressão a seus seguidores, pois esta crença deve aparecer crível para aqueles que o seguem. Isto pode ser notado nas explanações carregadas de hesitação e emoções melancólicas, de forma teatral, como se a afirmação da fé fosse um show, um espetáculo dramático. E o fanático, não apenas endossa esse discurso, como também o reproduz em palavras e ações que o justifiquem.

Em suma, o que parecia ser um remédio para civilizar sociedades antigas, passou a ser um veneno para uma sociedade de paz, hoje. A religião teve seu papel histórico de grande influência, permitindo o surgimento e a expansão de grandes sociedades humanas que hoje coabitam o planeta, e possuem o domínio político, cultural e econômico. Entretanto, ainda se insiste em existir a ideia da cultura dominante e de sobrevivência, para promover uma princípio de igualdade imposta, sem nenhuma preocupação com as individualidades das pessoas. Esta característica é excludente e agressiva, não alinhada a princípios humanos pacíficos.

Surgiram movimentos laicos e ateus que estão se contrapondo aos movimentos religiosos fundamentalistas. Porém estes movimentos repetem os mesmos erros dos fundamentalistas, procurando de forma agressiva e até mesmo ofensiva, promover o ateísmo e demonizar a religião. Costumam relacionar personagens torpes de nossa história, como Adolf Hitler, ao cristianismo e querem mostrar o lado negro da religião sobre os mais diversos aspectos, de forma generalizada. As falhas do passado e o uso da religião como ferramenta de obtenção de poder contribuem para que os fatos apresentados sejam tido como verídicos, mas é preciso estabelecer uma conduta mais aberta ao apoio do que a rejeição. A reação dos fanáticos é um forte indício de que as ações dos ateus e laicos está produzindo repercussão, mas não é pertinente o rebaixamento a um mesmo nível de intolerância.

Uma grande falha da humanidade é entender que, por todos os seres humanos serem semelhantes sob o ponto de vista físico e fisiológico, deve-se promover uma imposição total e incondicional de igualdade de atitudes e filosofias, para que se estabeleça uma relação de igualdade. O ser humano é o único ser vivo que distingue e rejeita seus semelhantes por condições alheias a suas capacidades e características físicas e fisiológicas. Quando o Homem aprender a tratar como igual, seu semelhante, sem observar qual sua orientação política, social, sexual, cultural ou acadêmica, estaremos estabelecendo uma nova sociedade onde todos terão oportunidades e onde todos terão a plena consciência de uma cultura pacífica e de unidade. Uma sociedade de fato e de direito.

Questão de escolha

Escolher o modelo certo de televisão é vital. Pois não se pode transformar a TV num elefante branco ou num caixote na sua sala ou no seu quarto. O tamanho do ambiente, a quantidade de pessoas que costumam assistir TV alí, e o tipo de ambiente vão te ajudar a escolher a TV certa.

Os modelos mais populares de TV prontas para a TV Digital são os de LCD e LED, com tamanhos de 26, 32 e 42 polegadas. Para os leigos, a medida da TV é feita da distancia diagonal da tela. Quanto maior a tela, maior deve ser o ambiente e maior será o conforto visual proporcionado, já que não precisamos ficar tão próximos da tela para ver sua imagem, e por conseguinte, a luminosidade da tela não incomoda nossa retina. Quando só você for assistir no seu quarto pequeno, o ideal é adquirir uma TV de 26 polegadas, para quartos maiores ou salas pequenas, uma TV de 32 polegadas é uma boa opção. Para salas médias, uma TV de 40 ou 42 polegadas torna agradável a visão da imagem e torna o ambiente com um aspecto de cine-clube. Já para salas grandes, salas de aula, e locais de reuniões, melhor comprar uma TV de 47 ou mais polegadas, para que as pessoas, a qualquer distância, possam ver a imagem.

A posição do aparelho no ambiente também tem que ajudar. Para não forçar o pescoço, o ideal é que o aparelho esteja a altura dos olhos. Em locais públicos, pode-se colocar o aparelho em local mais alto, mas inclinado levemente para baixo, e que, pelo menos a parte inferior esteja a mesma altura dos olhos de uma pessoa em pé para não forçar o pescoço, ao ver a imagem.

Outro fator que nos dá uma sensação de conforto visual são as telas widescreen com proporção 16:9. Imagine você dividir a tela em 16 colunas e 9 linhas, assim teríamos quadrados. Uma televisão antiga tem proporção de 4:3, ou seja, dividindo a tela em 4 colunas e 3 linhas, teríamos o mesmo efeito. Telas widescreen ativam nossa visão periférica, dando a imagem um aspecto mais agradável. Chamamos isso de imagem panorâmica. Nos anos 50 também houve uma disputa de padrões: telas retangulares contra telas redondas (isso mesmo, redondas, como nas maquinas de lavar). Agora que quase todos os televisores que estão vendendo nas lojas são widescreen, não vamos nos ater a isso. A não ser que…

A não ser que o padrão do programa transmitido seja diferente. Há três padrões de formato de imagem sendo usados no vídeo. São eles:

  • SD (Standard Definition): É a definição padrão compatível com os televisores antigos. Também conhecido como VGA ou 480p, esta formatação possui 640 colunas por 480 linhas de resolução e proporção 4:3.
  • HD (High Definition): É a definição de alta qualidade, com quase o dobro da área de resolução da definição padrão. É conhecido como 720p ou 720i ou como HD720 e já tem proporção 16:9 com resolução de 1080 colunas por 720 linhas de resolução.
  • Full-HD (Full High Definition): esta é a definição máxima de imagem. Também conhecida como 1080i ou 1080p ou HD1080 possui proporção 16:9 com 1920 colunas por 1080 linhas de resolução.

Assim como os programas, as Tevês também tem padrões de definição de imagem. Os modelos HDTV-ready, geralmente trabalham com a resolução de 720p. Os modelos full-HD já operam na resolução máxima disponível 1080p. Aparelhos pequenos e médios são geralmente HDTV-Ready, pois o tamanho da tela não compensa uma resolução maior. Mesmo assim, a maioria dos aparelhos são capazes de reproduzir em HD ou full-HD, mesmo que a resolução da tela seja menor. De qualquer forma, sempre é bastante conveniente verificar as especificações técnicas (ou auxílio técnico) antes de comprar.

Quanto aos programas, a emissora pode também transmitir programas em proporções diferentes. Como a maioria dos programas mais antigos foi produzida para os antigos padrões de televisão, todas as reprises estarão na proporção 4:3. Para os televisores antigos, continua a mesma coisa. O problema está nos novos. Programas antigos não preenchem todo o espaço da tela de televisores widescreen gerando duas colunas negras nas laterais da imagem. Tem gente que amplia a imagem e tem gente que prefere estender a imagem na tela. Complicou? Então é preciso explicar a diferença entre ampliar e estender a tela.

  • Ampliar a tela faz com que não se altere a imagem, mas expande esta até preencher a tela, cortando as regiões superior e inferior da imagem.
  • Estender a tela faz com que as dimensões da imagem se adaptem e preencham toda a tela, deformando a imagem, dando a ela uma aparência achatada.

Pessoalmente prefiro as barras verticais a cortar ou deformar a imagem original. As tevês de hoje não foram feitas para as imagens do passado, e sim para as imagens do futuro. Mesmo havendo perda de área útil, a preservação da imagem é fundamental.

Voltando à vaca fria, a tecnologia da tela do televisor também é importante. As principais tecnologias das telas são as seguintes:

  • Plasma: utiliza uma tecnologia que aquece os elementos químicos contidos em cada ponto da imagem até atingir o estado físico de plasma (esqueça o que aprendeu na escola se acha que os estados físicos da matéria são três), pois neste estado, a matéria passa a emitir luz. Esse processo é controlado para que seja exibido, em cada ponto, a cor correta. Vantagens: imagens de altíssima qualidade e definição de cor e luz. Desvantagens: preço elevado e tempo de vida-útil inferior.
  • LCD: Também chamado de visor de cristal líquido, é uma tela em que cada ponto da imagem possui um cristal que por um processo eletro-químico dá o padrão de cor aquele ponto. Como aquele ponto somente dá o padrão de cor, a iluminação é feita por lâmpadas fluorescentes que iluminam esta parte da tela, que é translúcida. Vantagens: custo menor, melhor tempo de vida-útil. Desvantagens: variações de luminosidade da tela, dependendo do método construtivo empregado, super-aquecimento da tela, impossibilitando a sua utilização por tempos prolongados.
  • LED: A tela de LED é idêntica a LCD, porém a grande diferença está na iluminação dos pontos de cor gerados pelo cristal. Essa iluminação, antes feita por uma lâmpada fluorescente passou a ser feita por LED’s (Diodos emissores de luz) que dependendo do método construtivo, são do tamanho exato do ponto de imagem gerado. Isto fazer com que, primeiro haja uma iluminação uniforme do ponto da imagem, depois tenha uma combinação de LED e LCD para aumentar a variância de cores, e em espaço reduzido. Vantagens: Baixo consumo de energia, dimensões reduzidas, altíssimas taxas de contraste e precisão de cores. Desvantagens: preço extremamente elevado.

E então, pronto para comprar uma TV nova e curtir a TV Digital?

Geração perdida

Hoje, ao ir para a faculdade, pude perceber o sentido da famigerada alcunha de geração perdida a que somos chamados. Fiz uma prova de programação lógico-aritmética e foi um desastre, assim como todas as provas que fiz da área da matemática. Ao sair da prova, porém, percebi algo totalmente lógico que culminou neste desastre: a falta de conteúdo básico aliado ao desinteresse. Vejamos bem, como uma pessoa inteligente e capaz como cada um de nós somos, pode em sua sã consciência querer saber fazer sem ter um aprendizado básico adequado? Isto desestimula e compromete nosso desempenho de aprendizado. É como se faltasse algo, se tivesse pulado do ensino fundamental direto para a faculdade. Um vácuo que prejudicou milhares de jovens desde a reformulação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1998, para agradar a interesses de instituições de ensino privado e a governos estaduais, como o de São Paulo, que desejavam flexibilizar a lei para implantar um perverso sistema educacional formador de analfabetos funcionais. Todas as métricas de desempenho da educação nacional, nas quais as suas estratégias se baseiam, não traduzem adequadamente a realidade educacional brasileira. Pois esta está embasada em uma filosofia que privilegia a quantidade em vez da qualidade, já que objetiva apenas a formação de mão-de-obra em vez de cidadãos.
A formação intelectual possibilita a uma sociedade desenvolver seu senso crítico e criativo, tornando-o um agente ativo de transformação. Quando esta formação é deficiente, o cidadão não dispõe de recursos para se contrapor ao que o prejudica, ou apoiar o que o beneficia, ou ter julgamento diante de qualquer questão. Sem conhecimento, uma sociedade se torna presa fácil de manipuladores, tanto políticos, religiosos ou ideológicos, e no Brasil, são estes manipuladores são os que estão no poder. Para manter seu status quo, eles atacam impiedosamente a educação, única arma que o povo teria para se defender.
Estamos diante de mais um movimento do governo do estado de São Paulo para sucatear nossa educação. A FATEC de São Paulo sofrerá uma reformulação de diversos cursos com cortes de disciplinas da área da matemática. O objetivo principal seria nivelar os cursos da FATEC de São Paulo com as demais FATEC’s do estado. Fica evidente que isto significa nivelar por baixo e nota-se que este também é um reflexo do sucateamento da educação como um todo, pois a maioria dos alunos tem algum tipo de dificuldade em sala de aula. Fica claro o problema de encaixe: o aluno não recebeu a preparação devida para cursar uma faculdade, onde o professor não dispõe de tempo, nem alçada para corrigir esse problema de encaixe.
Observo que a cada ano, o nível de conhecimento do jovem brasileiro vem caindo a patamares preocupantes, e lutar contra esse movimento de tornar nosso povo ignorante, é uma causa que, capitaneada pela sociedade acadêmica e estudantil, pode ser abraçada por toda a sociedade brasileira.

Ônibus em Diadema: situação preocupante

No último 19/03, foi exibida reportagem no noticiário SPTV Primeira Edição da Rede Globo sobre o ônibus 279 que está em condições precárias: bancos quebrados, quebras constantes e intervalos longos entre um ônibus e outro, sobretudo a noite.

Como utilizo essa linha todos os dias posso falar com um pouco mais de autoridade. O descaso nestes ônibus vem de longa data e esta linha é a última a ter os veículos trocados pela Mobibrasil, empresa do grupo Metropolitana de Transporte, que recentemente fez aquisições de empresas de ônibus na região do ABC Paulista. Note no vídeo (veja abaixo), que ainda os ônibus circulando estavam com a marca da empresa antiga, a Imigrantes.

A situação do transporte de ônibus na região do ABC preocupa. Ainda há uma grande quantidade de ônibus que não estão em condições de circular, estando velhos, em péssimas condições de higiene e conservação. Outra questão séria é quanto a superlotação e os intervalos entre um ônibus e outro. Parece não haver um escalonamento em função da demanda de passageiros. Todos os dias os moradores do bairro Campanário em Diadema, por exemplo, enfrentam problemas para ir para o trabalho ou estudo, pela manhã, ou para voltar para casa à noite.

Ontem, no Terminal Metropolitano de Diadema, o primeiro ônibus da Linha 279 com a marca Mobibrasil circulou (foto abaixo), mas algo me chamou a atenção: a placa do ônibus é de São Lourenço da Mata, da Região Metropolitana de Recife, Pernambuco. Para quem não sabe, a Metropolitana Transportes atua nas regiões metropolitanas de São Paulo e Recife, mas é muita estranheza um ônibus atuar em uma região e gerar receitas tributárias (IPVA e Licenciamento) em outra. Isto também acontecia na época da Imigrantes, quando haviam muitos ônibus circulando na região com placas do estado do Rio de Janeiro. Pode parecer regular juridicamente, porém é algo que precisa ser analisado.

Foto: André Arruda em 24/03/2012

Os ônibus municipais de Diadema também tinham os mesmos problemas, que foram amenizados com a substituição da frota no final do ano passado. Entretanto, a ameaça do fim da integração gratuíta pode trazer mais tormentos para os usuários de ônibus da cidade. Já foram instaladas grades e catracas no Terminal de Diadema para separar os ônibus do corredor metropolitano dos ônibus municipais e intermunicipais, porém a passagem está livre, por enquanto. Uma batalha judicial está prestes a acontecer entre prefeitura e EMTU, com vitória parcial dos munícipes. A alegação da EMTU é que a integração gratuíta está gerando prejuízo. Mas a razão é evidente: os ônibus municipais custam R$ 2,90 enquanto os ônibus do corredor custam R$ 3,10 e os intermunicipais, R$ 2,95.

Como a EMTU pode cobrar pela integração se não garante nem fiscaliza adequadamente as linhas de ônibus que administra?

Prisão imaginária

Me irrito, não me conformo. Quantas as vezes isso me ocorre e busco mostrar essa indignação em minhas palavras aqui e em minhas conversas com outras pessoas. Me disseram: você é louco, não devia se preocupar com os problemas do mundo, pois este mundo é cruel, é assim mesmo e não vai mudar. Você precisa se conformar com isso. Mas não me conformo.
Não aguento ser diuturnamente açoitado por uma verdade que me atormenta, e aos poucos, me enlouquece. E me punge ainda mais por ver que a minha resistência contra essa passividade que me cerca parece ser esforço inútil. O jeito é continuar lutando. Contra os que querem continuar vendo a injustiça desfilando livre por nossa realidade, contra os que querem a mudança pelo caos para fazer o mesmo que opressores fazem, usando o poder em causa própria, e aqueles oportunistas servos e aliados de um sistema nefasto, que parasitam os incautos e humildes.
Talvez precise de ajuda. Estou numa paranoia que considera tudo tão nebuloso, que vejo-me afastado da realidade, em rota de colisão com a loucura. Eu não me encaixo, não sirvo, não sou aceito, talvez seja merecedor do isolamento, da tristeza, do lamento e da melancolia de ser diferente, o maior de todos os castigos.
Depois de toda a lamúria, se perguntar se considero um castigo ser um brasileiro vivo em 2012, digo que isto é uma dádiva. Pois estar nesta condição me anima a acordar todos os dias e dizer, a plenos pulmões: “VAMOS À LUTA!”

Haja bombril

Quando formos instalar a TV Digital em casa, a primeira coisa que temos que olhar é para cima. Não para o céu e sim para a antena. A correta instalação da antena é determinante para o sucesso ou não da recepção digital em casa.

Isto porque a recepção digital é como um sistema de informação. Quem trabalha com informática sabe do que estou falando. E sabemos de que em sistemas desse tipo, o resultado depende muito do que entra, no nosso caso, da qualidade e potência do sinal recebido. Assim, como se diz entre os programadores, onde “entra lixo, sai lixo”. Na TV analógica é assim: quando o sinal é deficiente, aparecem ruídos, chiados e sombras, interferências que comprometem sua qualidade. Já na TV digital, vemos que pequenas deficiências não atrapalham, mas quando o sinal é muito fraco, simplesmente o sistema do receptor não consegue ler e assim, a imagem simplesmente não aparece. O meio-termo seria a imagem cortada, com interrupções na transmissão, às vezes frequentes. É oito ou oitenta. Imagine no momento capital da novela ou do jogo de futebol, a imagem simplesmente sumir: seria uma tremenda frustração. Para evitar um inconveniente, é muito melhor prevenir, instalando decentemente a antena, do que remediar com quilos de bombril ou ficar girando a antena e gritando “já pegou?
Taí algumas dicas para instalar bem a antena:

  • Use antenas UHF: todos os canais digitais são UHF. Para os leigos em TV, UHF é uma das faixas de frequência onde as emissoras transmitem TV, cuja outra é a VHF. Os canais de 2 ao 13 estão na faixa de frequência de VHF, e do 14 ao 69 no UHF. O que acontece para a Globo estar ainda no canal 5 na TV digital é um recurso chamado de canal virtual. Pois a alocação do número do canal na TV analógica é física e relativa a frequência do sinal da portadora. Direrente do rádio, onde a sintonia é feita por frequência única, na TV o sinal de vídeo e de áudio são transmitidos em frequências diferentes, e utiliza uma largura de banda maior, ou seja uma frequência mais alta, de centenas de megahertz, e com intervalos entre um canal e outro de 6 MHz e quebradinhos, tipo 479,143 MHz. Voltando ao canal virtual, o número do canal passou a ser uma identificação do canal e não da frequência em que a emissora estiver transmitindo. O canal real da Rede Globo em São Paulo no digital é o 19 UHF, mesmo tendo o canal 5.1 mantido no contrôle-remoto. Note bem que surgiu o .1 no número do canal e é importante, pois permite o espectador assistir qual programa/ versão do canal de sua escolha. Daí a escolha por antenas UHF, que aliás, possuem uma vantagem sobre as VHF: o tamanho das antenas é muito menor. Quanta diferença para os tempos em que só dava para ver Roque Santeiro com as enormes antenas espinha de peixe, torcendo para não chover nem bater ventania.
  • Antena externa ou interna, amplificada ou não? (Baita questão): a qualidade da recepção onde você mora é fator determinante para definir que tipo de antena usar. Para locais altos ou em prédios com andares mais elevados, onde a recepção é boa, uma antena interna sem amplificação já resolve, desde que posicionada em local alto e próximo a uma saída de luz e ar como uma janela. Para locais com recepção razoável ou onde não é possível instalar antena externa, uma antena interna amplificada resolve. Em casas térreas, com paredes grossas, ou prédios antigos que permitem a instalação de antenas externas, uma destas pode ser usada. Mas em condomínios, o ideal seria a instalação de uma única antena, cujo uso seria compartilhado pelos condôminos. Agora, se você tem o azar de morar em uma região acidentada e em baixo nível, onde nem mesmo a Rede Globo e a Band pegam direito (são as emissoras de TV com melhor sinal que conheço na grande SP) , o negócio é instalar uma antena de boa qualidade e amplificada, para o sinal da TV não engasgar.
  • Para o alto e avante: a posição da antena deve ser a melhor possível. Sempre em local alto, livre de obstáculos, e o mais próximo possível de uma janela. Não tem problema colocar a antena na varanda, até existem modelos de antena que podem ser usadas tanto em ambiente interno quanto externo. A mesma regra vale para instalação externa, mas procure fixar a antena muito bem e em um local mais centralizado no telhado, para amortecer possíveis rajadas de vento que podem derrubá-lo.
  • Tudo por um fio: tão importante quanto a escolha da antena, a fiação correta ajuda a garantir a qualidade de cinema e a recepção de o máximo de canais possíveis. Nada de emendas ou gambiarras ao cabear uma antena externa. É direto da fonte ao consumidor. Também nada de disperdícios: para mais de uma TV, uma única antena externa, sendo esta tendo o sinal compartilhado com divisores de sinal, e sem ser em cascata. Há divisores de dois, três e até quatro saídas, mas nestes casos recomenda-se amplificar o sinal. Já para antenas internas, não dá para dividir: uma antena para cada aparelho. Na prática, é mais fácil e barato uma antena externa para todo mundo do que uma interna para cada aparelho. Quanto aos conectores, é importantíssimo usar conectores de boa qualidade e montá-los corretamente. O conector deve do tipo rosqueado para ter um contato melhor e mais preciso. Pois conectores de encaixe usados em antenas internas tendem a dilatar e deixar mal-contato.
  • Cuidados com a antena externa e segurança: evite instalar a antena externa próxima a fios de eletricidade ou sem aterramento, pois o risco de descargas elétricas é grande e pode danificar a TV. Em edifícios, não devemos instalar sem supervisão técnica para não comprometer a segurança do prédio contra raios. Também evite instalar antenas externas sem conhecimento, faça uma busca na internet antes e use equipamento de proteção. Não mexa na antena com o aparelho ligado. Em caso de tempestade de raios, desligue a TV e desconecte o fio da antena externa.
  • Cuidados com a antena interna: evite ficar mexendo no conector para não dilatá-lo. Limpe a antena com sabão neutro e pano úmido nas partes plásticas para não acumular poeira. Posicione a antena onde as pessoas não precisam tocar ou não podem derrubar. Hoje há antenas que podem ser penduradas na parede. Evite modelos com muitas arestas para facilitar a limpeza. Se a antena for VHF/ UHF e for usar somente o sinal digital, recolha as varetas da antena telescópica, pois não serão necessárias.

Xíiiiiiiii, Marquinho…

Depois de mostrar quando a TV Digital é um paraíso de entretenimento na Terra, também é hora de mostrar quando a TV Digital dá dor de cabeça, pois nem tudo são flores. Os maiores problemas encontrados na TV Digital são:

  • Duro onde não pega – Só na cidade de São Paulo são quase 30 canais digitais, há algumas cidades onde só pega um canal digital e há outros que nem sinal digital tem, a menos que possa ver pela parabólica, pois algumas emissoras transmitem o sinal digital pela parabólica.
  • Audiência irrisória – A audiência de TV digital aberta ainda está longe do que se possa imaginar. Apesar de a venda de televisores LCD ter alcançado a marca de 18 milhões de aparelhos vendidos em 2010 e 2011, ainda são poucas as residências com aparelhos de TV digital. Em 2009, a audiência de TV Digital ainda não havia saído do traço, ou seja, ainda não tinha 1 ponto de audiência, o que hoje equivale a 60 mil domicílios na grande São Paulo.
  • Tá caro, né? – Mesmo com os preços em queda livre, um aparelho de TV com receptor Digital ainda é caro. Um aparelho de TV convencional custa cerca de R$ 530,00. Um aparelho de TV LCD com conversor digital custa R$ 1.100,00, mais que o dobro do preço. Ainda havia as opções de usar receptores USB para PC ou os Set-top box, que são aparelhos receptores de TV Digital, que não vingaram pois na época que lançaram eram caros demais. Para se ter uma ideia, os receptores no começo da TV digital custavam até R$ 700,00, hoje podem ser encontrados facilmente por R$ 100,00.
  • Oito ou oitenta – O sinal Digital traz a qualidade de som e imagem a TV, mas exige qualidade de sinal. Se o sinal não for satisfatório, ou muito fraco, a imagem some. Ou seja, se não tiver antena boa, esquece. Para isso é preciso uma antena de boa qualidade, de preferência externa, para receber o sinal digital.
  • Obsolescência programada – A TV Digital no Brasil vai fazer 5 anos em dezembro, mas alguns recursos prometidos para ele ainda não foram completamente implementados como a interatividade. E quando estes recursos estiverem prontos e atuantes, quem comprou um aparelho há um ou dois anos, teria um equipamento obsoleto. Isto pode ser frustrante para quem esperava fazer uso de um produto por um longo tempo.

Gostollllso… Gostolllso…

Agora, com a TV Digital aberta, ficou mais gostoso e muito agradável ver televisão. Este artigo vai comentar algumas das coisas bacanas que a TV Digital está trazendo pra gente.

  • HDTV – A riqueza de detalhes das imagens com som vibrante, ao vivo! Perfeito! Nem com um estoque de bombril na antena das TV’s de antigamente seria possível algo igual. A qualidade de imagem é quase o dobro de um DVD na resolução HD e quase o triplo na Full-HD.
  • Tudo Limpo – Em boas condições de recepção, não há como ter interferências. Nem uma orquestra sinfônica de liquidificadores ou uma ventania fantasmagórica seriam capazes de produzir chuviscos e chiados na imagem da TV. Como o sinal é digital, mesmo que parte da informação se perca é possível reconstruí-la. Isso garante que nada além da informação conste na imagem ou no som.
  • O teleguia dos “pogramas da teveluizão” tá lá dentro – Este recurso o pessoal já viu na TV a Cabo. Saber qual programa está passando e qual a próxima atração, não apenas do seu mas de todos os canais. O velho guia de TV  impresso num livrinho cedeu lugar ao EPG (Electronic Programming Guide ou Guia Eletrônico de Programação). Por ser eletrônico, ninguém tem a dor de cabeça ao saber que a Sessão das Dez do SBT só começaria meia-noite, pois a atualização é imediata. Além disso, tem a descrição do programa no guia para saber do que se trata. Há problemas com o horário de verão, e algumas emissoras não preenchem as informações do EPG corretamente, não é, Globo?
  • Vai onde você for – Quer ver o jogo do seu time ou o último capítulo da novela? Tá na mão! Com a tecnologia one-seg, um telefone celular com receptor de TV Digital móvel pode receber um sinal robusto, mas com qualidade de som e imagem para assistir TV a qualquer hora. E até mesmo no estádio de futebol os torcedores levam seus televisores de bolso para rever os lances e sentir-se como comentaristas esportivos, analisando o replay dos lances ou secando o time adversário.
  • Tem pra todo mundo – Todas as TV’s podem receber o sinal digital. As pequeninas (menores que 12″) usam one-seg, as maiores, mais antigas, recebem o sinal SD, e as modernas vão de HDTV. Não importa o aparelho de TV que você tem, o sinal digital é extremamente versátil, pois o sinal digital é dividido em 13 segmentos. Um para o sinal móvel (one-seg) e outros 12 que podem ser alocados de acordo com o programa: um programa em resolução SD precisa de 4 segmentos, um em HD precisa de 8 e um full-HD, dos 12.
  • Mais de um programa num mesmo canal – A multiprogramação é um recurso para transmitir mais de um programa em um mesmo canal. No entanto, pelas normas da Anatel, somente emissoras de TV públicas podem fazer uso deste recurso. Mas vale a pena. Pra quem curte a TV Cultura, não percam os canais Multicultura e UNIVESP que são bem bacanas. As emissoras comerciais só podem transmitir um programa, em formatos diferentes.
  • Agora é interativa – Com a tecnologia Ginga, que está chegando aos novos aparelhos, você vai poder “conversar” com a TV. Imagine saber o resultado das outras partidas em tempo real durante o jogo que você está assistindo ou ainda, saber a previsão do tempo, a sinopse da novela ou do filme, votar em enquetes, enviar mensagens, ou ainda, comprar ou acessar sua conta bancária. Tudo a um contrôle-remoto de distância. Era tudo que o Hommer Simpson queria.