O Topo

O topo. Lugar dos vencedores. Lugar daqueles que almejam a felicidade. No topo o mundo se faz visto, e é nele que temos uma visão da Terra, logo abaixo e do universo, logo acima. Será que estando no topo, estaríamos mais próximos de Deus? Estaríamos mais próximos da origem de tudo? Mas nós, seres humanos, tão frágeis e voláteis, não podemos nos contentar ao solo sobre nossos pés? Queremos sempre estar acima, acima de todas as coisas, do bem e do mal. Assim o topo se torna um lugar infinitamente pequeno. Pequeno a ponto de se reduzir a um mirante, onde avistamos novos horizontes. Mas o topo também pode ser uma pequena glória. A glória de viver, de fazer viver e ser importante, pelo menos a nós mesmos. Pule! Cante! Faça acontecer! Saia de casa! Há um mundo imenso lá fora a ser descoberto e a ser visto! Planeje uma viagem, mesmo que seja a um lugar próximo. Contemple cada paisagem, pois muitas vezes não notamos a beleza que há nas coisas mais simples os quais o cotidiano nos impede de contemplar. Alimente sua memória de momentos felizes. Crie, mesmo que parecer bobagem! Pois o acerto sempre surge após muitas tentativas! Tome coragem, erga a cabeça e vá a luta! Tente fazer um mundo diferente, pois a diferença é que faz a diferença. Discuta! Critique! Seja a voz dissonante quando não concordar com algo, mesmo que seja voto vencido, pois não significa que você é um inimigo do senso comum, e sim amigo do senso crítico e, ao mesmo tempo, teve a personalidade de dizer o que pensa. Não se pode vencer sem lutar. Não se pode chegar ao topo, sem mover seus braços, pernas, voz e coração para chegar até lá. E quando chegar, sorria! O sorriso é a forma de exibir sua satisfação diante de um momento vitorioso. Faça do seu dia um dia de glória, e a cada passo adiante uma vitória a ser comemorada com um grande, mas sincero, sorriso.

The Day After – Fim Do Sonho Do Hexa Em 2010

Cabeças frias, hora de escrever. Nunca é bom fazer uma reflexão sobre alguma coisa sob nervos exaltados. Ontem foi o fim de um sonho. A seleção brasileira de futebol foi eliminada da copa do mundo ao ser derrotada pela equipe holandesa pelo placar de 2 a 1. De fato, tenho a conclusão de que se tratava de uma tragédia anunciada a qual custávamos a acreditar, iludidos pela sensação, agora inexistente, de que o nosso futebol é o melhor do mundo. Houve erros, os quais a imprensa cansou de evidenciar, mas o principal deles foi o fato de a equipe que disputou este mundial não possuir as características que consagraram o nosso futebol. Mas derrotas acontecem, vida que segue, bastando apenas “sacudir, levantar a cabeça e dar a volta por cima”.

O que de fato me preocupa não é a copa em si, mas a hipocrisia que existe no Brasil em torno do futebol. Se tivermos nosso orgulho ferido por causa de uma eliminação de copa do mundo, então temos muito pouco orgulho de nós mesmos. O Brasil tem muitos atributos positivos, assim como muitas ações a serem feitas para corrigir nossas deficiências. Portanto dirigir todos os nossos esforços a uma partida de futebol se assemelha a um ópio viciante e venenoso, nos entorpecendo e matando nossa brasilidade aos poucos. Apesar de termos uma situação econômica favorável, temos problemas sociais crônicos, falta de conteúdo de nossa geração, além de um consumismo desenfreado com ausência de valores éticos, os quais são parte de problemáticas que envolvem e corrompem nossa sociedade como um todo.

Por toda essa hipocrisia e valores ruins, é inadmissível considerar a derrota brasileira na copa como uma tragédia. Enquanto o chorávamos a copa, milhares de pessoas em Alagoas e em Pernambuco estão sem ter onde morar, o que vestir e nem o que comer, devido à enchente que castigou a região. Enquanto chorávamos a copa, alguns políticos tentavam passar por cima, na justiça, da lei Ficha Limpa. Enquanto chorávamos a copa, famílias se despedaçam pelo drama da droga e da violência, que destrói vidas de muitos jovens. Prefiro chorar a dor da intolerância e da ignorância do que chorar um gol holandês. Prefiro chorar por aquilo que não queremos ser, por aquilo que deixamos de ser. Não devemos ser hipócritas. Temos uma realidade que 200 milhões podem mudar e não apenas 23. Vamos sair da TV e ir à luta, pois 2014 está logo ali e precisamos pelo menos deixar a casa limpa para o mundo entrar.

E Agora, José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou,

e agora, José ?

e agora, você ?

você que é sem nome,

que zomba dos outros,

você que faz versos,

que ama protesta,

e agora, José ?

Está sem mulher,

está sem discurso,

está sem carinho,

já não pode beber,

já não pode fumar,

cuspir já não pode,

a noite esfriou,

o dia não veio,

o bonde não veio,

o riso não veio,

não veio a utopia

e tudo acabou

e tudo fugiu

e tudo mofou,

e agora, José ?

E agora, José ?

Sua doce palavra,

seu instante de febre,

sua gula e jejum,

sua biblioteca,

sua lavra de ouro,

seu terno de vidro,

sua incoerência,

seu ódio – e agora ?

Com a chave na mão

quer abrir a porta,

não existe porta;

quer morrer no mar,

mas o mar secou;

quer ir para Minas,

Minas não há mais.

José, e agora ?

Se você gritasse,

se você gemesse,

se você tocasse

a valsa vienense,

se você dormisse,

se você cansasse,

se você morresse…

Mas você não morre,

você é duro, José !

Sozinho no escuro

qual bicho-do-mato,

sem teogonia,

sem parede nua

para se encostar,

sem cavalo preto

que fuja a galope,

você marcha, José !

José, pra onde ?

Carlos Drummond de Andrade

Sem Titulo 2/7/2010-14:35

Sem Titulo 28/6/2010-9:15

Sem Titulo 27/6/2010-16:14

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Sem Titulo 13/6/2010-23:44

Sem Titulo 13/6/2010-21:56

Juventude Sem Rumo

Imagine a seguinte situação: você ouve uma música pois acha legal o ritmo e suas batidas, sendo o som dançante e contagiante. Para memorizar a música, começa a cantá-la. E não se dá conta de que está engolindo uma mensagem torpe, vulgar e criminosa. É esse o ciclo do funk.

Infelizmente em nossa juventude, a embalagem tornou-se mais importante que o conteúdo. O recente caso das pulserinhas coloridas denota a superficialidade das ações de nossos jovens. Muitas pessoas, meninos e meninas, utilizavam as pulseiras sem saber o seu significado.

A juventude brasileira de hoje está vaga de ideologia. Seus ideais, manipulados pela mídia, são consumistas, egoístas e inconsequentes. A loucura, a insanidade e a ausência de causas coletivas coerentes a serem defendidas, tornaram o discurso do jovem inóquo. Nossa sociedade precisa do apoio da juventude, mas esta se abdica de seu poder, fantasiando em um universo fútil e paralelo, talvez temendo os fantasmas vividos por gerações passadas.

Historicamente vivemos na repetição incessante de fórmulas gastas, os quais tolamente insistimos em usá-las. O humor de bordão, o hábito de “julgar o livro pela capa”, ou de abdicar da opinião própria por aceitação social, tudo isso são sintomas de uma juventude sem rumo e sem orientação. O fato é que nunca existiu e nem existe uma figura ao qual possam se espelhar e tomar como exemplo e isto faz com que se identifiquem com qualquer voz que tumultue o status quo estabelecido, que por sua vez, absorve esta voz através do modismo.
É importante que se tome uma atitude frente a isto. Mas esta ação deve ser coordenada por todos os elementos significativos de nosso corpo social: governo, mídia, imprensa, sociedades de classe, iniciativa privada, instituições religiosas, culturais e de ensino, além da própria sociedade civil, para que num esforço coordenado e coletivo, possam reverter esse quadro.

Sem Titulo 17/5/2010-15:25

“Saiu o primeiro grito de guerra da torcida brasileira para a copa 2010: “Burro, burro, burro…””

Autor: Kazzttor

Quando: 11/06/2010

Pelo Twitter, ao comentar a lista de convocados por Dunga para a Copa 2010.

O Que Esperar Do Brasil Nesta Copa?

Em 11 de maio de 2010, a exato um mês para o início da copa do mundo de futebol, o técnico Dunga apresentou a lista dos 23 jogadores convocados para o escrete canarinho neste certame. A revelação dos nomes, por não haver surpresas, nem sequer nomes aclamados pela crônica esportiva e pelo clamor popular, gerou polêmica e debate que rendeu vários dias. A grande questão, que acabou se tornando o termo de praxe pelas declarações do treinador brasileiro, e dos debates em torno do tema, é a coerência. Será que Dunga foi coerente ou teimoso ao escolher seus convocados, se muitos deles não atravessam em boa fase, se recuperam de contusões, ou ainda amargam a reserva em seus clubes? O resultado de tudo isso é uma incógnita. Se Dunga tinha a intenção de ser confuso com termos exatos, assim como diria o Chacrinha – “Eu vim para confundir, não para explicar”, conseguiu. Mesmo com três anos e meio de testes e escolhendo os jogadores os quais considera ideais, as condições destes mais o panorama do futebol brasileiro, levam o futuro de nosso escrete na copa ao buraco negro da dúvida e da incerteza. O grupo em que o time brasileiro se encontra é equilibrado, e pode ser um bom teste inicial a seber se este time, que vem de um bom retrospecto de fato vingará neste certame. O que é possível afirmar é que Dunga terá de superar a tudo e a todos para se firmar como um grande treinador, e este é um momento propício. Das duas uma: conseguirá levar o Brasil ao hexa e se consagrará, ou amargará uma campanha sofrida e vexatória, com saídsa precoce, e amargará o ostracismo.

Sem Titulo 17/5/2010-14:26

O (re)advento Da Televisão

Hoje eu li uma matéria na revista Infosobre televisão e cinema em 3D, e achei extremamente interessante a corrida dos fabricantes, produtores e emissoras de TV nesta nova tecnologia, sem contar o grande interesse e fascínio do público. O mais curioso é acreditar que foi dito que a internet e as tecnologias digitais matariam a televisão, mas o que se viu, foi que esta se reinventou. E graças à tecnologia.

A televisão é um advento que acompanhou desde sempre as tendências tecnológicas. Começou analógica na década de 20, se coloriu na década de 40 (no Brasil, a cor chegou oficialmente em 1972), e nas últimas décadas, com a tecnologia digital, virou HD e agora 3D. Experiências não faltaram, e o Brasil viveu muitas delas. A extinta TV Excelsior, foi pioneira em transmitir programas em cor no início da década de 60, em NTSC. A Rede Globo experimentou sua primeira transmissão digital na copa de 1998, como também fez sua primeira experiência de transmissão em 3D ao vivo, no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, este ano.

A web e o vídeo digital trouxeram à TV qualidade e possibilidade real de interação, considerada esta última uma grande deficiência deste meio de comunicação. Com a chegada do middleware Ginga aos receptores, a TV quebra este paradoxo de entreter sem interagir com o público. Isto proporcionaria à mídia uma riqueza de detalhes, como também permitiria às emissoras e criadores de conteúdo, um contato mais íntimo entre mídia e espectador. O fato de ser uma mídia já estabelecida e possívelmente barata, permitiria também prover produtos e serviços ao espectador com a comodidade de não sair de casa. O cinema e a TV 3D permitiriam uma forma inusitada de entretenimento com um grau ainda maior de imersão do espectador, algo que proporcionaria uma experiência ainda mais realista do conteúdo. Evidente que existem algunsempecilhoscomo por exemplo, o fato de uma transmissão em 3D requerer o dobro de largura de banda de dados, no mínimo, em relação ao vídeo em alta definição, mas podemos afirmar de fato que trata-se de um novoadventoque devemos acompanhar, com atenção, fascínio e curiosidade.

Temer E Vencer: O Paradoxo Do Fatalismo

Muitos de nós aguardamos o momento de dar uma guinada em nossas vidas. Seja na profissão, na família, ou em outras ocasiões, sempre procuramos aguardar que uma força exterior propicie um momento favorável. Quando esta força não vem, surge o descontentamento e a sensação de ser desprovido de sorte, uma vez que são poucos os escolhidos a receber uma certa “dádiva”. Por outro lado, quando uma ocasião nos ameaça de alguma forma, temos sensações e atitudes semelhantes, pois de certa forma, esperamos que uma conjunção de evidências negativas não se configurem em um fracasso.

Nossa sociedade está envolta a um exagerado fatalismo, o qual entendemos por não termos nenhuma parcela de responsabilidade pelas ações em que somos alvo, e sim a circunstâncias externas e alheias a nosso inuito. Este pensamento é ufanista e preguiçoso, pois impõe a nós uma atitude passiva ou reativa a uma determinada situação, quando deveria ser uma atitude ativa, de assumir o controle da situação.

Parte desta cultura fatalista se deve a nossas origens lusitanas, regidas firmemente pela doutrina católica, que prega a vinda de um messias, disposto a responder por nossos anseios e salvarnos de todos os males. Trata-se de uma forma de poder e dominação pois mantem uma massa, geralmente de pouca instrução racional e cultural, sob controle por meio de uma cultura de alienação, o que faz que um indivíduo temer uma possível “punição”, por agir em causa própria. Com isso, também surgiu um sentimento de dependência permanente, que é um desejo frustrado, pela ausência de elementos que quebrem essa cadeia, já que dependem de uma liderança que é punida por uma cultura que não admite líderes. Por fim, tem se o conformismo, que é a o elemento que sela esta cultura fatalista, já que mesmo com a sitação indesejada, tem-se a precepção de esta ser imutável.

O fatalismo e o conformismo são elementos em nossa sociedade que precisam ser extirpados, por representarem a causa de muitos dos males sociais. Uma atitude ativa inverte as polaridades do poder, fazendo com que dominados se tornem dominantes, e assim, transformem nosso país, naquilo que almejamos.

Sem Titulo 8/5/2010-22:25

The Day After: Feelings

Esta é a hora de tormar partido… Hora que não se admite neutro, hora que põe pai contra filho, filho contra pai, irmão contra irmão. Os omissos serão culpados. Arranca o mofo de seu coração! Abra os olhos, consulte os fatos. Se escarneceram de sua crença, se pisaram no seu sonho, se te impuseram silêncio, se foste humilhado, se tens gritos sufocados; acorda, anda, desperta! Esta é a hora de tomar partido! Acorda, anda, desperta, e tome partido! Pelo pão da tua mesa. Por teu Deus, se tu o tens. Pela casa onde vives. Pelos filhos que virão. Por tuas palavras mortas. Por teus desejos frustrados. Pelo sangue derramado. Por afetos negados. Por lágrimas mal-enxutas. Faz cólera de seus anseios de liberdade, desperta e tome partido! Cada neutro é um oportunista, cada oportunista é um canalha. Não se serve a dois senhores, não se sorri para o inimigo…

(extraído do texto da peça Jesus-Homem, de Plínio Marcos – Adaptado)

Verdade Seja Dita

Sempre fui um apaixonado torcedor. Com a alma ferida hoje, pela dor de ver findar precocemente um sonho de uma nação agora escarnecida pelo ódio estúpido de outras torcidas. O que eles chamam de arrogância, chamamos orgulho. O que eles chamam de amor cego, chamamos de paixão. O que chamam de burrice, chamamos de lealdade. O que eles chamam miséria, chamamos humildade. O que eles chamam de ilusão, chamamos fé. O sentimento que sinto como corinthiano é o que gostaria de sentir como brasileiro, que mesmo nos momentos mais difícieis, ainda reune forças para seguir adiante. É doloroso ver a agonia e o fim. Mas da morte uma nova vida, vem vindo. É sábio ver a vida dessa forma, com entusiasmo e com coragem de enfrentar o escárnio de peito aberto, com a esperança que todos os herois possuem quando são vencidos. De que um dia, a vitória derradeira chegará.

Sem Titulo 21/4/2010-17:1

Incorporações de Bancos: O que acontece?

Olá, caro leitor. Este é meu primeiro artigo sobre finanças e espero que venha trazer informações valiosas a todos. Inaugurando esta categoria de artigos, venho falar de incorporações de bancos, algo que vem ocorrendo com muita frequência nos últimos 10 anos e que muitas vezes deixam os clientes preocupados. Por isso vou tentar explicar como esse processo ocorre internamente, e assim, não restem dúvidas, tranquilizando-nos. E como sei como funciona isso? Eu sou bancário, trabalhei em terceirizada de banco e hoje vivo essa experiência como cliente tanto do lado do banco incorporado, como do lado do banco que vai incorporar.
A primeira coisa que acontece quando se efetiva uma incorporação é um processo interno. Serão feitos levantamentos de carteiras de clientes, funcionários, sistemas, bancos, para negociar qual sistema, quais organismos, quais métodos de negócio, números de agência e conta, deverão ser mantidos. As bases de dados (cadastros) são compartilhadas e os sistemas dos bancos, começam a ser integrados.
Em seguida, ambos os bancos vão negociar quais serviços que serão migrados de um banco para outro. Assim, produtos e serviços de ambos os bancos seriam migrados da seguinte forma: o melhor ou mais rentável, permaneceria e o equivalente inferior do outro banco, seria incorporado ao outro serviço. Produtos e serviços seriam aos poucos unificados, começando pelos que oferecem menor impacto ao cliente, como investimentos, produtos para alta renda, linhas de crédito. Mas isto não significa que o cliente que possui um determinado serviço seja forçado a mudar, para quem tem, nada muda. O que pode ocorrer a princípio, é que um determinado produto ou serviço não aceite mais adesões. Depois outros produtos e serviços seriam unificados como por exemplo, cartão de crédito. Hoje, a maioria dos clientes Nossa Caixa, por exemplo, tem cartões de crédito Ourocard (do Banco do Brasil), assim como o Santander tem oferecido aos clientes do Banco Real, seus cartões de crédito. Neste mesmo período começariam as integrações das agências, fazendo com que clientes de um banco possam fazer operações financeiras em terminais e caixas de outro. Nesta fase, também há a unificação estatutária e também organizacional: empresas coligadas equivalentes são unificadas e os funcionários de ambos os bancos passam a ser regidos pelas mesmas normas e regras.
A última e mais complexa etapa é a da migração das agência e contas dos clientes para uma base de dados comum. Sempre o banco menor ou o incorporado, vai ter de passar pela mudança dos números de agência e conta, o que pode parecer traumático para os clientes, pois eles deverão se readaptar. Geralmente essa mudança é gradual, exceto na incorporação do Sudameris pelo Banco Real em 2007, em que todas as agências mudaram de número, de um dia para o outro, o que seria um impacto grande, se o Sudameris não fosse um banco pequeno e o sistema dos dois bancos não estivessem unificados desde um ano antes.
Essa adaptação é global: passa pelas organizações, pelas agências, funcionários, e por fim, os clientes. Essa mudança também passa pelo padrão de atendimento, que varia de banco para banco, pois cada um tem sua política de atendimento própria, o que pode ser um choque para alguns, mas um alívio para outros. De fato, mudanças grandes acontecerão, procurando claro, promover benefícios para todos. Mas trata-se de um processo, que leva tempo, e é preciso um pouco de compreensão e paciência, para conferir se houve êxito.
Este ano veremos se concretizar o processo de três grandes incorporações: a do Unibanco pelo Itaú, a do Banco Real pelo Santander, e a da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. São bancos que buscam a liderança no mercado brasileiro, mas que farão sucumbir marcas consolidadas (Unibanco e Banco Real até o final do ano, Nossa Caixa, até julho). Quem é cliente dos bancos incorporados está notando que está mudando o seu relacionamento com o banco e ainda mais quando este processo terminar. Mas lembrem-se que manter os clientes é considerado numa incorporação e isto pressupõe que após sua conclusão, teremos uma melhor relação com o banco. Portanto sejamos otimistas.

Sem Titulo 11/4/2010-4:16